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Escape de urina não é normal e precisa de atendimento médico

Especialista em urologia oncológica explica a importância de procurar ajuda para tratar incontinência urinária

Redação Publicado em 18/04/2024, às 06h00

É importante tratar incontinência urinária
É importante tratar incontinência urinária

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que a incontinência urinária é um problema que atinge 45% das mulheres e 15% dos homens com mais de 40 anos de idade. Apesar da alta incidência, o especialista em urologia oncológica Dr. Elizeu B. Neto explica que muitas pessoas não entendem a gravidade e, por isso, não procuram auxílio médico.

“O que acontece é que muitos pacientes têm vergonha de buscar ajuda ou até mesmo negligenciam o problema por considerá-lo uma ocorrência normal para a idade. Essas percepções do quadro precisam ser combatidas, pois se trata de uma condição que impacta consideravelmente a qualidade de vida”, diz Dr. Elizeu.

Entre as principais causas para o escape de urina estão a fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, lesões nos nervos que controlam a bexiga, e condições médicas como diabetes e obesidade. “Sem um correto diagnóstico e tratamento, a condição pode evoluir para infecções do trato urinário ou úlceras na pele. Problemas emocionais, como depressão e ansiedade, também são comuns devido ao constrangimento que os acidentes provocam”, diz o especialista.

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Para Dr. Elizeu, é fundamental que as pessoas que precisam lidar com a incontinência procurem orientação médica adequada. “O tratamento costuma variar dependendo da causa subjacente e pode incluir terapias comportamentais, medicamentos, dispositivos médicos e, em casos moderados ou graves, intervenção cirúrgica”.

O mais importante é não sentir vergonha de discutir os sintomas com o médico responsável. A incontinência urinária é uma condição tratável e as opções disponíveis buscam exclusivamente melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “Dessa forma, o cuidado especializado buscará evitar que o problema evolua para consequências mais graves no futuro”.